segunda-feira, 12 de julho de 2010

Divina Pecadora

Emerge da espuma virginal e do mar lança-se despida


Seduzindo e originando a paixão,


Dos áureos dias paradisíacos a tentação da serpente na ousada inocência,


O que posso sentir através de teus olhos é a sombra e o desejo


Inspirando as ondas em meu coração revoltoso e terno.




No alvor da pele sonho com o acariciar macio,


Translúcido cortejo acima da rosa e dos espinhos


Elegância,infinitude, sensualidade e pecado,


Acompanhando até o edênico jardim a volúpia,


Gótica morada santificada pelo Ostiário satânico


A virtude frívola e libertina que rege o amor dos homens.


Minhas mãos próximas ao teu espírito eterno,


Desejando além um motivo infindável para prosseguir


Invocarão sentimentos que mortos retornam gloriosos,


Do júbilo cantado em verso e prosa tua beleza amiga


Move pensamentos,montanhas e afetuosas dedicatórias


Com a incomparável perícia que apenas divindades ostentam


Aceite a adoração que oferto em cálice onde corre o vinho e o sangue,


Atreva-se a percorrer comigo todo percurso dos anjos,


Abençoa-me com atenção e irresistível palavra atrevida de virtude reconhecida para que a lua serene a solidão amarga que somente ao teu lado desaparece.









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