domingo, 15 de agosto de 2010

Solidão eterna


O silêncio me fere de modo irremediável

Como uma espada fria,

Forjada em Dias Antigos

Fora da memória do tempo.

Minha vida parece uma estrada

Que segue sem parar para a beira do abismo

Solitária, fria e vazia

Uma criança em busca d um conto de fadas

Uma donzela esculpida em mármore

Inatingível a mãos humanas.

Em meu coração despedaçado

Ecoam canções de um amor que não existe

Lágrimas são como doce ambrosia

Que transformará em divino

O amor intocado pelo pecado

Minha triste vida não deixará marcas neste mundo

Aqueles que virão não contemplarão minha descendência

Estou morta para a eternidade...

Eu rezei por amor,

Rezei por esperança,

Rezei pelos demônios que me assombram

Mas ainda assim ando sozinha

Eu somente quero sentir que o Sol ainda brilhará

Que a cura existe.

Quero ouvir o arauto dos anjos

Dizendo entre o som das trombetas

Que a escuridão finalmente cessou

E que um novo dia chegou.

Um comentário: