Solidão eterna
O silêncio me fere de modo irremediável
Como uma espada fria,
Forjada em Dias Antigos
Fora da memória do tempo.
Minha vida parece uma estrada
Que segue sem parar para a beira do abismo
Solitária, fria e vazia
Uma criança em busca d um conto de fadas
Uma donzela esculpida em mármore
Inatingível a mãos humanas.
Em meu coração despedaçado
Ecoam canções de um amor que não existe
Lágrimas são como doce ambrosia
Que transformará em divino
O amor intocado pelo pecado
Minha triste vida não deixará marcas neste mundo
Aqueles que virão não contemplarão minha descendência
Estou morta para a eternidade...
Eu rezei por amor,
Rezei por esperança,
Rezei pelos demônios que me assombram
Mas ainda assim ando sozinha
Eu somente quero sentir que o Sol ainda brilhará
Que a cura existe.
Quero ouvir o arauto dos anjos
Dizendo entre o som das trombetas
Que a escuridão finalmente cessou
E que um novo dia chegou.
gostei mt
ResponderExcluir